segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Boa Noite Galera!!!


Passando aqui rapidão para agradecer a iniciativa da professora Sandra de fazer com que nossos alunos prestassem homenagens a nós professores.
Em cada sala recebi um carinho imenso, cartazes lindos, presentes simples mas que emocionam pelo carinhocom o qual foi dado. Me emocionei bastante com cada palavra que me foi dirigida, mas em algumas salas a emoção foi tanta que quase choro, rsrsrrsrss.
Agradeco a TODAS AS HOMENAGENS PRESTADAS A MIM! Não vou mentir que não esperava receber tantas, já que sou taxado como o professor chato e aquele que nao demonstra sentimentos. Me surpreendi com a criatividade de muitos. Mas os que se destacaram e me deixaram com lágrimas nos olhos foram o 6º ano B, com a paródia feita pelo welisson e pelo dudu, o cartaz que ficou maravilhoso que as meninas fizeram com tanto carinho. 8º ano C, Savina, Lucas e Nirly me emocionaram muito com as paavras sinceras. Mas ... o que mais me emocionou e quase me faz chorar de verdade e quase que nao me seguro, foi o 7º ano C, João e Ariele, as palavras de vocês hoje me fez um bem que vocês não podem imagnar, sei que foram palavras sinceras e transparentes e MUITISSIMO OBRIGADO por vocês terem me dado o espaço para me tornar esse professor especial que vocês me disseram que sou em suas vidas. Fico lisonjeado quando alunos me dirigem essas palavras, pois não quero ser apenas o professor jeová, quero ser o professor JEOVÁ que marcou a vida de muitos alunos com meus conselhos, broncas, meu jeito desajeitado de demonstrar que VOCÊS todos são muito importantes para mim. Cada um de vocês tem um lugar reservado no meu ♥. As broncas dadas, os sermões feitos, as brincadeiras, os sorrisos ... tudo é a minha forma e tentar ser especial para cada um de vocês! Espero que daqui a alguns anos, muitos de vocês lembrem de mim, assim como lembrarei de vocês com muito carinho e amor.
MUITO OBRIGADO por vocês existirem na vida desse professor caçula, mas que ama vocês de uma forma extrema!!!



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Resultado da Votação


Com 57% dos votos, a música vencedora é Love Story da Taylor Swift. Logo após a avaliação mensal faremos um exercicio avaliativo de listening com ela.
=D
Have Fun

terça-feira, 7 de junho de 2011

Atenção Alunos!!


A data de entrega do projeto YOU ARE THE SINGER já foi definida!
Atenção para as datas:
6º A e B; 7º A e B: dia 22/06
6º C, 7º C e 8º C: 27/06
8ª A e B: 27/06

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Adjectives

1. Em inglês, a maioria dos adjetivos são situados antes do substantivo e/ou depois de um verbo de ligação. Por exemplo:

She's got a red (adjective) shirt (noun).
I know a Spanish (adjective) teacher (noun).
My records are (copula verb) old (adjective).
It feels (copula verb) good (adjective).

2. Mas e quando queremos dar, a um substantivo, mais de uma adjetivação? Qual a ordem dos adjetivos? Embora existam regras que nos forçam a colocá-los em uma ordem fixa, elas são muito complicadas. Portanto, nos limitaremos a descrever as mais importantes. São elas:

a) adjetivos de color, origin, material e purpose são colocados nesta ordem. Note:

It's a yellow (color), norwegian (origin), wooden (material), writing (purpose) pen.

b) outros adjetivos podem vir antes dos adjetivos de color, mas sua ordem é muito complicada para enunciarmos regras. Veja:

I love her big brown eyes.
The second black dog.
The last little white cat.

3. De maneira geral, um adjetivo não pode vir desacompanhado de um substantivo. Mas existem exceções, dependendo da construção e do contexto. Note:

a) numa escolha, quando o substantivo a que se referem os adjetivos desacompanhados já tenha sido citado:

‘Do you have a pen?' ‘You want red or blue?'

b) quando nos referimos a uma característica de um grupo específico de pessoas:

He's a guy that helps the deaf.

Esta é uma construção em que deaf refere-se a um grupo de pessoas surdas, não a uma em particular. Temos também the dead, the sick, the blind etc. Mas devemos notar um caso importantíssimo:

the problems of the deaf ou deaf people's problems

mas nunca the deaf's problems

Adjectives w/ -ly ending

4. Em inglês, a maioria dos advérbios é formada adicionando-se o sufixo -ly ao adjetivo de origem (careful/carefully, happy/happily etc.). Porém, existem algumas palavras que terminam em -ly mas que, porém, não são advérbios, e sim adjetivos. As principais delas são: friendly, lovely, lonely, ugly, silly, cowardly, likely, unlikely. Veja:

She was a lovely girl. (=ela era uma garota adorável)
His ugliness made him a lonely man. (sua feiúra fez dele uma homem solitário)
He was a cowardly soldier. (ele era um soldado covarde)
A dog can be the most friendly thing you'll meet in your life. (um cão pode ser a coisa mais amigável que você verá na sua vida)

etc.

5. Para tomarmos essas palavras como advérbios, necessitamos de construções diferentes. Veja:

Everytime we meet, she hugs me in a lovely way. (=toda vez que nós nos encontramos ela me abraça adoravelmente)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Exercío 8º ano

Simple Past Tense

Click for Audio

Explanation

1. The simple past tense is expressed with the past form of the verb and nothing else.

    My grandfather died last year.
    My grandfather was died last year.
    My grandfather has died last year.
    (Correct)
    (Incorrect)
    (Incorrect)
2. The simple past tense refers to
    a. action which occurred at a specific time in the past
    b. completed action
    c. past status
Examples
    Specific past action

    I ate lunch at noon today.
    He drove to work yesterday.

    Completed action

    She finally mailed the letter.
    Jan finished her report on time.

    Past status

    John was still single in 1995.
    Jane was a movie star.


Note the usage of the past tense in the following story.

Yesterday Mrs. Hubbard had a very rough day. In the morning, she went to the kitchen and looked in the cupboard for some food for her dog, but the cupboard was empty. Her poor dog stared up at her with its hungry eyes, and she knew she had to do something quickly. She hurried to the grocery store to buy some dog food, but unfortunately the store was out of her dog's favorite brand, so she had to catch a bus downtown. After buying the food, she waited for a half hour in the rain to get a taxi. When she finally got home, her dog was sound asleep on the living room sofa.

Common problems with the past tense

1. Using the present tense when the past tense is required.

    Last week, Tonya fix her neighbor's car.
    Last week, Tonya fixed her neighbor's car.
    (Incorrect)
    (Correct)
2. Using "was" with verbs in the past tense.
    It was happened one night in September.
    It happened one night in September.
    (Incorrect)
    (Correct)

Exercises

Change the verbs in the following sentence into past tense.

1. Yesterday, I go to the restaurant with a client.

2. We drive around the parking lot for 20 minutes in order to find a parking space.

3. When we arrive at the restaurant, the place is full.

4. The waitress asks us if we have reservations.

5. I say, "No, my secretary forgets to make them."

6. The waitress tells us to come back in two hours.

7. My client and I slowly walk back to the car.

8. Then we see a small grocery store.

9. We stop in the grocery store and buy some sandwiches.

10. That is better than waiting for two hours.


Correct the mistakes in the following sentences:

1. Last night, Samantha have pizza for supper.

2. My pet lizard was died last month.

3. Yesterday I spend two hours cleaning my living room.

4. This morning before coming to class, Jack eats two bowls of cereal.

5. What was happened to your leg?



Put the verbs into the correct form (simple past).

  1. Last year I (spend) my holiday in Ireland.
  2. It (be) great.
  3. I (travel) around by car with two friends and we (visit) lots of interesting places.
  4. In the evenings we usually (go) to a pub.
  5. One night we even (learn) some Irish dances.
  6. We (be) very lucky with the weather.
  7. It (not / rain) a lot.
  8. But we (see) some beautiful rainbows.
  9. Where (spend / you) your last holiday?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Linkers: assunto do 7º ano

and: links two ideas that are related, "I like tea and coffee"
but: links a positive and a negative idea, "I like swimming, but I don't like dancing"
so: gives a result, "I was very tired so I went to sleep"
because: gives a reason, "I went to the party because I wanted to see Peter"
A Complete these sentences using: and, but, so, because.
1. She wants to go to the cinema, I don't like that film.
2. My wife plays tennis football.
3. I can't sleep, I'm going to drink a glass of hot milk.
4. She went to the disco, she didn't dance.
5. I'm studying English I love languages.
6. She danced a little talked to her friends.
7. He doesn't play the guitar, he plays the drum.
8. He is sad he saw an accident.
9. She didn't invited me, I didn't go to her birthday party.
10. She can draw well, she can't cook.



Past Continuous
Exercise: http://www.ego4u.com/en/cram-up/grammar/past-progressive/exercises

Exercise on Past Progressive

Put the verbs into the correct form (past progressive).

  1. When I phoned my friends, they (play) monopoly.
  2. Yesterday at six I (prepare) dinner.
  3. The kids (play) in the garden when it suddenly began to rain.
  4. I (practise) the guitar when he came home.
  5. We (not / cycle) all day.
  6. While Aaron (work) in his room, his friends (swim) in the pool.
  7. I tried to tell them the truth but they (listen / not) .
  8. What (you / do) yesterday?
  9. Most of the time we (sit) in the park.



Put in the verbs in brackets into the gap and form negative sentences. You can use long or short (contracted) forms of the auxiliary.

Example: Maggie _____________ volleyball. (not/to play)

Answer: Maggie was not playing volleyball. or Maggie wasn't playing volleyball.


1) She a cheeseburger. (not/to eat)
2) They pictures. (not/to paint)
3) The teacher the window. (not/to open)
4) Johnny his bike. (not/to ride)
5) We on the computer. (not/to work)
6) Doris the news on TV. (not/to watch)
7) I the trumpet. (not/to practise)
8) The friends songs. (not/to sing)
9) Steve a cigarette. (not/to smoke)
10) Sam and Liz at a poster. (not/to look)


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Casamento da professora Valeska


A melhor equipe de trabalho sem sombra de dúvidas, é essa da foto!
Casamento da Prof. Valeska foi simplesmente muito bonito e muito divertido!
Felicidades mil para ela!!!!

You are The Singer


Foi lançado oficialmente o meu projeto YOU ARE THE SINGER semana passada. O projeto consiste em despertar em vocês alunos, a vontade de falar as palavras em inglês mais corretamente através da música!
As músicas selecionadas foram:
Hold It Against Me- Britney Spears

White Flag- Dido

You lost Me- Christina Aguilera

My Immortal- Evanescence


Como falei todas as músicas selecionadas estão de acordo com os conteúdos gramaticais que estamos estudando.
Vamos esperar a data de entrega para conferir todos cantando!

See u around ;]

sábado, 23 de abril de 2011

Cultura Egípcia e Embalsamento

Cultura do Egito

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tutankhamon

A Cultura do Egito envolve muitas nuances, de acordo com cada período histórico do país.

É impossível falar da cultura do Egito sem antes pagar um justo tributo a um fator natural que foi preponderante para o desenvolvimento da civilização egípcia em uma estreita faixa de terras cercadas por desertos: a água.

O Rio nilo é a base de tudo. O rio nasce no coração da África, atravessa o deserto e deságua no Mar Mediterrâneo. Era o Nilo que fornecia a água necessária à sobrevivência e ao plantio no Egito. No período das cheias, as águas do rio Nilo transbordavam o leito normal e inundavam as margens, depositando ali uma camada riquíssima de húmus, aproveitada com sabedoria pelos egípcios para o cultivo tão logo o período de enchentes passava.

A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egipto na beira do vale do rio Nilo no Norte de África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3.000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Suas crenças eram tão grandes que eram capazes de mumificar seus deuses. O processo de mumificação era tão complexo, que hoje em dia, por serem tão difíceis, poucos egípcios sabem como mumificar alguém

Na República Árabe do Egito Egito destaca-se, principalmente a questão de serem politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses.

Progressos

Os egípcios obtiveram notáveis progressos nas artes, nos ofícios e em algumas ciências. Confeccionaram habilmente instrumentos, armas e ornamentos em pedra, cobre e ouro. Com o papiro, criaram uma escrita própria, cujos signos eram conhecidos como hieróglifos.

Desenvolveram um sistema eficiente de irrigação, sanearam terras pantanosas, construíram diques, produziram tecidos de linho de qualidade superior a todos os países e reinados da época. Seu sistema de leis era baseado nos costumes, cercado de grande prestígio que mais tarde se impôs ao próprio faraó.

Os egípcios inventaram ainda o primeiro calendário solar da história da humanidade. Ao que tudo indica, basearam o calendário no reaparecimento anual da estrela Sírius, com a divisão do ano em 12 meses e cada mês subdividido em trinta dias cada. Adicionavam cinco dias de festa ao final de cada ano.

No Egito predominava o turismo, a prostituição e o tráfico de drogas.

Arte

A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egipto localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.

O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, coleccionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na Pedra de Roseta é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.

Mitologia

Mitologia egípcia ou, em sentido lato, religião egípcia refere-se às divindades, mitos e práticas cultuais dos habitantes do Antigo Egipto. Não existiu propriamente uma "religião" egípcia, pois as crenças - frequentemente diferentes de região para região - não era a parte mais importante, mas sim o culto aos deuses, que eram considerados os donos legítimos do solo do Egipto, terra que tinham governado no passado distante.

Religião

Uma das numerosas mesquitas egípcias.

Segundo dados oficiais, 90% dos egípcios são muçulmanos sunitas, 8% são cristãos, e menos de 1% muçulmanos xiitas.

A população cristã egípcia habita sobretudo no sul do país e nas cidades do Cairo e de Alexandria. A maioria destes cristãos pertencem à Igreja Ortodoxa Copta. Outras comunidades cristãs presentes no país são a arménia apostólica, a católica, a grega ortodoxa e a síria ortodoxa. Os protestantes incluem dezesseis denominações. As Testemunhas de Jeová e a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, embora presentes no território, não são reconhecidas pelo estado.

O culto dos mortos

Nos primeiros tempos da história egípcia a possibilidade de uma vida depois da morte estava reservada ao faraó, tendo a partir da V dinastia se verificado uma democratização desta concepção, que passou a abranger toda a população.

Contudo, para permitir o acesso e a continuação nessa vida, era necessário que o corpo estivesse preservado, o que explica o recuso à mumificação.

A mumificação

Anúbis preparando um corpo

Nos primeiros tempos os Egípcios praticaram uma mumificação "natural": os cadáveres era envoltos em peles de animais e enterrados no deserto, onde a secura os conservava.

Progressivamente desenvolveram uma mumificação artificial que atingiu a perfeição no Império Novo.

Os trabalhos de embalsamento era realizados na margem ocidental do Nilo, longe das habitações, em tendas e depois em salas conhecidas como "Belas Casas" ou "Casas da Purificação".

Os trabalhos eram vigiados por sacerdotes que usavam máscaras que reproduziam a cabeça de Anúbis, deus dos mortos.

Depois de velado pelo falecido, a família encontrava-se com os embalsamadores que mostravam os vários tipos de mumificação. Uma vez escolhido o modelo, conforme as possibilidades económicas da família, os profissionais começavam o trabalho.

Conhece-se hoje o processo de embalsamento graças ao relato de Heródoto, já que os Egípcios não deixaram qualquer tipo de descrição sobre esta técnica. No essencial a ciência moderna confirmou o relato.

Segundo o historiador grego a técnica mais nobre que pretendia reproduzir o embalsamento que tinha sido feito sobre Osíris, começava com a extracção do cérebro pelas narinas, com a ajuda de um gancho de ferro. Com uma faca de pedra da Etiópia fazia-se um corte na ilharga, por onde se retiravam os intestinos. A cavidade abdominal era limpa e lavada com vinho de palma e com substâncias aromáticas. O ventre era enchido com uma mistura de mirra e canela, sendo cozido. O cadáver era depois mergulhado num banho de natrão (silicato de soda e alumínio), onde permanecia durante setenta dias; a partir do Império Médio sabe-se que os profissionais recorreram ao pó de natrão, que se achava num vale desértico. Terminado este período, o corpo era lavado e envolto em faixas de pano revestidas com resinas. Começava-se pelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o envolvimento das extremidades, do tronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima para baixo e outro de baixo para cima. Durante todo este processo eram recitadas fórmulas mágicas e colocados amuletos entre as faixas, como o Olho de Hórus e o "nó de Ísis". O corpo era então entregue aos familiares, que o colocavam num caixão que com a forma do corpo humano.

Outra técnica de embalsamento não retirava os órgãos internos, limitando-se a injectar pela boca óleo de cedro, tapando-se a boca. O corpo era depois colocado no banho de natrão, onde permanecia também setenta dias. Terminado este período, retirava-se do banho e deixava-se sair o óleo, dissolvendo as vísceras. A terceira técnica injectava um purgante que limpava os intestinos e colocava o corpo no banho de natrão. Os mais pobres limitavam-se a enterrar os seus embrulhando os corpos nas peles dos animais e enterrando-os nas areias.

Os órgãos que tinha sido retirados do corpo (intestino, fígado, estômago e pulmões) eram mumificados à parte e colocados cada um em vasos especiais, denominados hoje em dia como canopos.

O funeral

Um grupo de carpideiras. Túmulo de Ramosé, XVIII Dinastia

Uma vez terminado o processo de embalsamento a família era notificada para o início do funeral. O cortejo fúnebre começava colocando-se o caixão com a múmia num carro puxado por bois, acompanhado por familiares, amigos, sacerdotes e carpideiras contratadas para o efeito, que usavam roupas desalinhadas e arrancavam os cabelos. Os escravos levavam roupas, jóias, cosméticos e móveis que o defunto utilizaria na sua nova habitação. Levavam também os vasos canopos e uma caixa que continha chauabtis, umas figurinhas mágicas que serviriam o morto no Além. A múmia era transportada num barco para a margem ocidental do Nilo, local onde se encontravam os túmulos (o ocidente estava associado à morte no pensamento egípcio, devido a ser o lado onde se põe o sol).

Frente ao túmulo a múmia era erguida e os sacerdotes procediam à "cerimónia da abertura da boca" graças à qual se acreditava poder devolver ao defunto a sua capacidade de comer, beber e falar. A múmia era depois colocada no caixão e no sarcófago e na câmara funerária. Os objectos que tinham sido trazidos eram colocados no túmulo para que o defunto pudesse fazer uso deles quando entendesse. O túmulo era depois selado e no exterior decorria um banquete. Deve ser salientado que esta descrição refere-se às classes mais economicamente favorecidas; os pobres tentavam imitar estas cerimónias.

Os túmulos

Estela da falsa porta do escriba Mery, IV Dinastia. Museu do Louvre.

Os túmulos eram para os Egípcios o ponto de encontro entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Para estes últimos passaria também a ser a sua nova e eterna morada. Por esta razão, a construção do túmulo começava ainda durante a vida da pessoa.

As mastabas, utilizadas como túmulos por reis e por nobres, são o primeiro tipo de construção funerária do Antigo Egipto a salientar. Eram compostas por uma parte subterrânea, onde estava a câmara funerária com o defunto, à qual se acedia por um poço. A parte exterior apresentava uma forma retangular, com paredes em adobe ligeiramente inclinadas, onde existia uma capela.

As pirâmides tiveram a sua máxima expressão como túmulo real durante o Império Antigo. A primeira pirâmide conhecida é a pirâmide de degraus do rei Djoser. Foi na época da IV Dinastia que se construiram as três famosas pirâmides de Guiza (ou Gizé, segundo o galicismo popularizado na língua portuguesa). Os reis do Império Novo abandonaram o hábito de construir pirâmides, optando por mandar escavar os seus túmulos nas montanhas do Vale dos Reis (hipogeus).

Os particulares que tinham posses recorreram também às mastabas e aos hipogeus.

Na parede da capela funerária dos túmulos encontrava-se a chamada "estela da falsa porta" que era uma imitação em pedra, madeira ou em pintura de uma porta. Acreditava-se que esta porta permitia ao ba do falecido aceder aos alimentos e bebidas que tinham sido colocados na mesa de oferendas que existia na capela e levá-los ao ka. O ba não levava fisicamente os alimentos, mas sim a essência destes. Os filhos do falecido, responsáveis por abastecer regularmente esta mesa. Para garantir que o ba não ficasse sem alimentos, pintavam-se nas paredes as mesas de oferendas com os alimentos ou escreviam-se em hieróglifos as oferendas. Bastava nestes casos o defunto ler o nome das oferendas para poder desfrutar delas.

O julgamento dos mortos

Pesagem das almas no Livro dos Mortos. O coração é pesado contra a pluma da verdade, enquanto o monstro Ammut espera para devorar o coração se necessário.
Pormenor de uma pesagem das almas

O morto chegaria a uma grande sala de justiça, onde para além de Deus Osíris, estavam quarenta e dois juízes com cabeça de animal e uma faca na mão. O morto fazia então a chamada "confissão negativa" através da qual proclamava não ter roubado, matado, cometido adultério, etc. O seu coração era colocado sobre uma balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet. Se tivesse o mesmo peso era considerado inocente; em caso contrário seria lançado a Ammut, um monstro que era parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que devorava o coração. A alma justa entrava num local idílico; para os habitantes do Delta esse local eram os Campos Elíseos (Sekhet-hetepet), onde a Primavera era eterna. Os mortos teriam uma vida agradável, desempenhando a mesma função que tinham na terra.